segunda-feira, dezembro 27

Happy New Year!

A Cabana, de William Young


A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em famí­lia e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar í quela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?" As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.


Trechos do livro



Março desatou uma torrente de chuvas depois de um inverno de secura anormal. Uma frente fria desceu do Canadá e foi contida por rajadas de vento que rugiam pelo desfiladeiro, vindas do Leste do Oregon. Ainda que a primavera certamente estivesse logo ali, depois da esquina, o deus do inverno não iria abandonar sem luta seu domínio conquistado com dificuldade. Havia um cobertor de neve recente nas Cascades, e agora a chuva congelava ao bater no chão do lado de fora da casa. Motivo suficiente para Mack se enroscar com um livro e uma sidra quente, aconchegando-se no calor do fogo que estalava na lareira.

Mas, em vez disso, ele passou a maior parte da manhã no computador. Sentado confortavelmente no escritório de casa, usando calças de pijama e uma camiseta, ele deu telefonemas de vendas. Parava com freqüência, ouvindo o som da chuva cristalina tilintar na janela e vendo o acúmulo vagaroso mas constante do gelo lá fora. Estava se tornando inexoravelmente prisioneiro do gelo em sua própria casa – e com muito prazer.

segunda-feira, dezembro 13

Comer, Rezar, Amar


Buscando tempo e espaço para descobrir quem era e o que realmente queria, Liz Gilbert
se livrou de tudo, demitiu-se do emprego e partiu para uma viagem de um ano pelo
mundo - sozinha. Comer, Rezar, Amar é a envolvente crônica desse ano.
Seu objetivo era visitar três lugares onde pudesse examinar um aspecto de sua própria
natureza. Em Roma, estudou a arte do prazer aprendeu italiano e engordou os 11 quilos
mais felizes de sua vida.
Na Índia se dedicou à arte da devoção e, com a ajuda de uma guru local e de um caubói
texano surpreendente sábio, ela embarcou em quatro meses de contínua exploração
espiritual.
Em Bali, estudou a arte do equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina.
Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou - por um brasileiro! - da
melhor maneira possível: inesperadamente.
Comer, rezar, Amar fala sobre o que pode acontecer quando você assume a
responsabilidade por seu próprio contentamento e pára de tentar viver seguindo os ideais
da sociedade. Certamente irá emocionar qualquer pessoa que se abra para a inesgotável
necessidade de mudança.
"A jornada de Gilbert é repleta de sonhos místicos, visões e coincidências fantásticas (...)
Ainda assim, para cada punhado de auto-reflexão que sua clássica jornada new age
demanda, Gilbert apresenta a mesma dose de inteligência, bom humor e autogozação
(...) Relato irônico e libertador de uma extraordinária viagem, que faz até o mais cínico
dos leitores ousar sonhar um dia encontrar Deus ao meditar no fundo de uma caverna na
Índia, ou talvez ao comer um pedaço transcendental de pizza." - Los Angeles Times
Jornalista, contista e romancista. Elizabeth Gilbert escreve para um público amplo desde
1993, sempre elogiada pela crítica. Comer, Rezar, Amar foi escolhido pelo New York
Times como um dos cem melhores livros de 2006. A autora vive atualmente em Nova
Jersey.